January 03, 2011

DESIGN DE IDEIAS - THAÍS MAGALHÃES


Portifólio Virtual Design de Ideias
Por Thaís Magalhães

Virtual Portfolio "Design de Ideias"
By Thais Magalhães






Apresentação do Portifólio virtual do escritório de Design 'Design de Idéias'.
Em breve um site cheio de novidades. 

Virtual Portfolio Presentation of Design Office 'Design de Ideias'.
Soon a site full of news.




Um pouquinho sobre Design de Interiores (e o Design)

Muita gente ainda se perde no conceito de Design de Interiores.
A pergunta mais comum é: " É igual decoração? É o mesmo que arquitetura? É arte? " 

A resposta pra essas três perguntas é "Não!". O Design de Interiores atua, em partes, no mesmo mercado da decoração, da Arquitetura, e por vezes da arte, porém não se define como tais. 

É muito comum essa confusão com relação ao que exatamente vem a ser o Design e por conseguinte o Design de Interiores.

O Design apesar de ter surgido já há algum tempo ( com a Revolução Industrial em meados do século XIX - ainda não como profissão, mas como demanda da sociedade), é uma atividade que está atingindo seu ápice nos tempos atuais, no qual as pessoas estão começando a se conscientizar da necessidade do design e seu valor impresso na vida cotidiana.

Há pouco, o Design de Interiores (difundido com o nome de Decoração) era reconhecido como uma atividade fútil e pouco necessária à vida humana, destinada exclusivamente à classe A da sociedade, por ser considerada uma atividade ligada apenas à estética, e por isso vinculada a idéia de futilidade, ou capricho. Um equívoco! (Hoje conseguimos perceber o valor da imagem e da estética.)

O Design de Interiores, em contraposição à Decoração, vem ligar estética e função.

O Design em seu conceito mais amplo, significa projeto. 
É o estudo, idealização, configuração, concepção, elaboração e especificação de um objeto/ambiente.

É uma atividade que exige conhecimentos técnicos aprofundados e muita criatividade orientada para uma intenção específica e objetiva, um conceito, ou para a solução de um problema.

Além disso o Design durante sua história sempre esteve ligado à produção em massa herdada dos tempos de Revolução Industrial e depois adquirindo outras aplicações desvinculadas da produção em massa, mas excessivamente ligadas à funcionalidade do objeto/ambiente. Como é o caso do Design de Interiores.

Sendo assim, o Design de Interiores se difere da Decoração por unir estética e função; da Arquitetura por ser muitas vezes ligado à linha de produção (industrializados), e da arte por ser funcional. A arte em seu conceito mais puro, não se preocupa com a solução de problemas ou funcionalidade e aplicação à uma demanda ligada à atividade humana, está mais preocupada com a experimentação psico-sensorial. 



Design de Interiores:

Arquietura:

 Arte (instalações):


Os projetos de Design, e de Design de Interiores, expressam estudo da demanda e das atividades humanas, buscando necessariamente soluções e implicando na interferência direta das relações homem-homem, homem-ambiente, homem-objeto e consequentemente nas atividades ali realizadas.

A sociedade, como dito anteriormente, costuma perceber o design apenas por suas intervenções estéticas, no entanto, a preocupação do design está na união da forma e função. 

Nota-se hoje uma melhor aceitação da profissão e do profissional, acredito eu, ligada ao crescimento da produção industrial contemporânea, imprimindo mais significantemente a importancia da concepção e acabamento formal de produtos/ambientes, sendo possível perceber a conquista de um melhor posicionamento de um produto/serviço no mercado devido a esse casamento dos valores estéticos aliados as funcionalidades, otimizando e ganhando destaque. 

É o que nós, profissionais da área, chamamos de amarrar um conceito e explorá-lo até que esteja saturado. Dessa forma, conseguimos otimizar a produção e o cumprimento da função seja esta, função-atividade, ou/e função estética. 
Bens podem se tornar mais desejados apenas com alterações em sua abordagem de design. 

Haja visto o exemplo da Apple, que consegue provocar sentimentos de necessidade quase incontrolável em seus consumidores através dessa super-exploração do conceito vital de sua marca e produtos, conquistando um valor superior no mercado.

Com esse exemplo, justificamos o crescimento do reconhecimento da atividade, da profissão e dos profissionais, e sua fatia de mercado. 


"Design-se"!


Thaís Magalhães